terça-feira, 13 de novembro de 2012

Educação Infantil: Jogos e Brincadeiras

#ESPECIAL Jogos e brincadeiras!
Nesta página, você confere tudo sobre o brincar e como utilizar as brincadeiras na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Reportagens, vídeos, entrevistas com os melhores especialistas, jogos online e planos de aula! Boa diversão! No link: http://abr.io/5IU7
 
Nesta página, você confere tudo sobre o brincar e como utilizar as brincadeiras na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.
 
Reportagens, vídeos, entrevistas com os melhores especialistas, jogos online e planos de aula!
Boa diversão!
 

Guia da Educação Infantil

Por que é importante ir a escola desde pequeno?
 
O que meu filho aprende nesta idade?

Ficamos cheios de perguntas na hora de criar os pequenos! P
 
Por isso o Educar para Crescer preparou um Guia para lhe ajudar nesta fase:

Você pode baixá-lo aqui: http://abr.io/guia-ed-infantil
 

Por que o Elvis não latiu?


Literatura sobre o direito da criança ao luto e à saudade


O que sente uma criança quando ela descobre que seu melhor amigo viajou para nunca mais voltar?

POR QUE O ELVIS NÃO LATIU?
é um livro que trata da delicada situação vivida por pais e responsáveis que precisam explicar aos seus filhos o inevitável fenômeno da morte. Em linguagem simples e direta, mas sem deixar de lado a poesia necessária para apresentar o tema aos pequenos leitores, este é um livro sobre o direito das crianças ao luto e à saudade. Ilustrado com sensibilidade e graça, é uma obra para ser lida por pais e filhos de todas as idades.

 
Robertson Frizero, o autor do livro, escolheu esse tema ao observar como alguns adultos preferem esconder de suas crianças a perda de um ente querido a enfrentar com elas essa nova realidade. Mestre em Teoria da Literatura pela PUCRS, escritor, tradutor e professor de idiomas, Frizero retrata em POR QUE O ELVIS NÃO LATIU? a descoberta da morte e o modo como as crianças encontram para superar o sentimento novo que dela surge.
 
Tayla Nicoletti, a ilustradora, soube dar ao livro a delicadeza que o tema exige. Formada em Cinema pela Fundação Armando Álvarez Penteado e trabalhando como artista visual há quase uma década, Tayla escolheu uma técnica de pintura em papel e colagem inspirada em Matisse, perfeita para imprimir à história o clima de incertezas e dúvidas que o texto sugere.
 
Em: http://www.8inverso.com.br/

Reações de luto

Após o trauma pela morte de uma pessoa próxima, a criança ou o jovem pode apresentar mudanças no seu comportamento. Veja quais são as reações mais comuns.


Nos pequenos

· queda no rendimento escolar;

· agressividade e insegurança;

· euforia e estado de fantasia;

· tristeza, depressão e medo;

· excesso ou ausência de sono e fome;

· sentimento de abandono e culpa;

· desejo de se isolar;

· queixas de dores no corpo e de cansaço.


Nos adolescentes

· raiva contra a pessoa falecida, amigos, professores e até contra si mesmo;

· confusão mental e desatenção;

· queda da auto-estima;

· desinteresse pelos amigos, pelas atividades escolares e pela vida;

· pessimismo e sentimento de culpa;

· ansiedade e crises de angústia;

· solidão e fadiga;

· agressividade e uso de drogas e álcool.
 
 
 
CONTATOS:
Laboratório de Estudos e Intervenções Sobre o Luto da PUC-SP
, R. Monte Alegre, 961, 05014-001, São Paulo.

BIBLIOGRAFIA
A Criança e a Morte
, Wilma Torres. Ed. Casa do Psicólogo.
O Dia em Que o Passarinho Não Cantou, Luciana Mazorra e Valéria Tinoco. Ed. Livro Pleno.


                
 
 


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Como lidar com a morte na escola

Apesar de ser um assunto delicado, falar da morte é importante. Saiba como professores e educadores devem agir quando ela atinge diretamente a escola


 
Educar
Foto: No Colégio Dom Bosco de Americana, as crianças são estimuladas a expressar os sentimentos
 
                                      
Crianças morrem. Por mais que isso desafie a lógica da vida. Pode ser uma doença grave, um acidente, um episódio de violência urbana. E, se a morte é traumática para todas as idades, quando acontece com crianças, é ainda mais difícil de ser entendida e, principalmente, explicada para as outras crianças. "Quando bem pequenas, as crianças acreditam que a morte é reversível. Depois, percebem que não é, mas muitas vezes acham que apenas os velhos morrem. Por isso, quando há uma morte na escola, o assunto precisa ser tratado de forma muito delicada", afirma Aline Fávaro Dias, psicóloga e orientadora educacional do Colégio Dom Bosco de Americana (SP).

Mas nem todas as escolas estão preparadas para lidar com situações que envolvem a morte de um aluno. Para a psicóloga e psicopedagoga Ana Cássia Maturano, o mais importante é falar do assunto e jamais agir como se nada tivesse acontecido. "A criança tem curiosidade, sofrimentos, dúvidas. Elas têm necessidade de conversar para elaborar o sentimento de luto e, assim, superar o trauma", afirma. De acordo com Ana Cássia, as crianças precisam de um momento para chorar a morte tanto quanto os adultos. Dentro desse processo de elaboração do luto, não é só o diálogo que é importante. Dependendo da reação dos alunos da escola, pode-se organizar uma homenagem ao aluno morto. E um acompanhamento psicológico é indispensável, principalmente quando a morte - ou as mortes - está em um contexto de tragédia, como em casos de desastres naturais.

Em casa, os pais também devem abordar o assunto, mas sempre observando as necessidades da criança. "Se ela demonstrar curiosidade, fizer perguntas, os pais não devem tentar mudar de assunto ou deixar de respondê-las", recomenda Ana Cássia. Mas ela lembra que é melhor evitar expor o filho ao noticiário se a morte tiver ocorrido em uma tragédia ou em um acidente de trânsito, por exemplo. "A criança não precisa saber de todos os detalhes das circunstâncias da morte", diz ela.

Veja a seguir como a escola deve lidar com a morte:

1. Falar do assunto é importante. Crianças têm dúvidas, curiosidades, querem entender o que aconteceu. Professores e educadores devem ouvir e responder a esses questionamentos.

2. Não usar expressões do tipo "ele virou estrela" ou "foi para o céu". Elas não ajudam a criança a compreender o real significado da morte.

3. Ajudar a criança a elaborar o sentimento de luto. É normal que as perdas tragam dor, e o luto é importante para superá-la.

4. Em casos de tragédias, oferecer acompanhamento psicológico. E não apenas para as crianças. Muitas vezes, professores e pais também precisam desse tipo de acompanhamento, até para saber como lidar com as crianças.

5. Abrir espaço para que os pais também tragam as suas contribuições e digam, por exemplo, como a criança tem se comportado em casa. O diálogo família-escola é essencial nessas situações.

6. Organizar uma cerimônia de homenagem é uma maneira de dar a oportunidade para que toda a comunidade escolar possa se despedir da criança que morreu.

7. Entender e saber lidar com possíveis alterações de comportamento ou uma queda de rendimento dos alunos. A morte de alguém próximo é sempre um trauma e isso pode se refletir no desempenho escolar das crianças.

8. Jamais abolir os mortos da vida das crianças. Eles estarão sempre nas lembranças, na memória, nas fotografias. As crianças não precisam - e não devem! - esquecê-los.