sexta-feira, 31 de julho de 2009

Didática, Professor! Didática!

- Aquele professor sabe muito da matéria, mas não tem Didática!
- Ele fala muito, mas não entendo o que aquele professor quer dizer!
Afirmações como estas, são contínuas em salas de aula, especialmente de jovens e adultos. O que exatamente é esta Didática a que se referem os participantes da comunidade escolar sejam alunos ou professores?
O primeiro pensador educacional que destacou a importância da Didática em sala de aula foi Jan Amos Komenský (1592 – 1670), pastor de uma Igreja Cristã da Fraternidade dos Hussitas (posteriormente denominada dos Irmãos Morávios).
Sua contribuição está fundamentada nas próprias experiências que teve como aluno, nas observações acerca do aprender e ensinar nas escolas da comunidade que vivia e no estudo da Bíblia Sagrada. Sua vasta produção pedagógica é reunida e publicada em 1657, numa obra identificada como Didática Magna, onde apresenta princípios educacionais. Para Komenský a finalidade da educação é conduzir o homem à felicidade eterna com Deus, pois todos merecem a sabedoria, a moralidade e a religião. Afirma ainda que o homem deve ser educado de acordo com o seu desenvolvimento natural, de acordo com suas características de idade e capacidade para o conhecimento (proposta de escola da infância e escola maternal). Destaca também que a educação não deve ser cansativa, mas facílima e que tudo deve ser ensinado tendo em vista a sua aplicabilidade prática (metodologia de Cristo).
A obra educacional proposta por Komenský faz-nos refletir e investigar os métodos e técnicas de ensino destinados a colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica. Na função didática, o método orienta o professor no caminho em busca do seu propósito e a técnica é a forma prática para se chegar a este resultado.
Para definirem-se métodos e técnicas, é importante que o professor considere as características dos educandos; as características do saber e a natureza dos objetivos (conhecimentos, aptidões, atitudes). Porém este papel de investigador da educação não é somente do professor, como também de toda a comunidade escolar. Para Paulo Freire (1979) para se ter uma educação libertadora e acima de tudo uma educação conscientizadora, é necessário que tanto o professor quanto o aluno estejam envolvidos no conhecimento da realidade e em torno do mesmo objeto, para poderem intervir sobre ele e buscar transformar a realidade.
Portanto, desafios do ato de educar são contínuos e esta relação dialética, entre professores e alunos, é ampliada na medida em que, ambos se façam sujeitos do processo de construção da própria história.


Texto de Angela Cristina Hammann

A lista de grandes amigos...

Faça uma lista de grandes amigos...Quem você mais via há dez anos atrás? Quantos você ainda vê todo dia? Quantos você já não encontra mais...Faça uma lista dos sonhos que tinha...Quantos você desistiu de sonhar!Quantos amores jurados pra sempre? Quantos você conseguiu preservar...Onde você ainda se reconhece ...foto passada ou no espelho de agora? Hoje é do jeito que achou que seria? Quantos amigos você jogou fora? Quantos mistérios que você sondava? Quantos você conseguiu entender? Quantos segredos que você guardava...Hoje são bobos ninguém quer saber? Quantas mentiras você condenava? Quantas você teve que cometer? Quantos defeitos sanados com o tempo...Eram o melhor que havia em você?Quantas canções que você não cantava...Hoje assobia pra sobreviver? Quantas pessoas que você amava....Hoje acredita que amam você?

Amigo da onça!

Relembrando amizades!

Vídeo usado no I INTEGRARTE - São registros de momentos vivenciados pelo grupo da UMADERSUL Sede - Rio do Sul -S/C, como retiros, encontros, palestras, ensaios(...) Desse tempo são muitas histórias para contar(...)Texto: By Anelise Hammann e Tiago Lima.

Dia de amigo é todo dia!

Loucos e Santos
Oscar Wilde

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças
e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto;
e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Memória bíblica

A Biblioteca Britânica disponibiliza online cerca de 800 páginas de antiga Bíblia Cristã: o manuscrito do Codex Sinaiticus. Conhecido também por Manuscrito «Aleph» é o único Novo Testamento completo. Datando do século IV, tem mais de 1 600 anos. Foi escrito em grego, em pergaminho e pele de vitelo, tendo sido encontrado no sopé do Monte Sinai.

Remédio para a memória!


"Porque é frágil a memória dos homens e para que, com o tempo, não caiam no esquecimento os feitos dos mortais, nasceu o remédio da escrita para que, por meio dele, os factos passados se conservem como presentes para o futuro."


Arenga de 1260 (Viseu, Arquivo do Museu de Grão Vasco, PERG / 08)

O que anda acontecendo com nossa memória?